Quem mexe os fios das políticas sociais? Alejandra Pastorini
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento de Serviço Social
Graduação em Serviço Social
Disciplina: Política de Atenção a Criança e o Adolescente
Professora: Miriam Padilha
Alunas: Barbara Sabrina, Tássia Lima e Wellia Siqueira
Resumo
Quem mexe os fios das políticas sociais? Avanços e limites da categoria “concessão-conquista”, Alejandra Pastorini realiza uma análise crítica deste termo que é muito utilizado em inúmeros estudos e conferências referentes às políticas sociais. Primeiramente a autora faz uma análise a partir de uma perspectiva tradicional sobre as políticas sociais (em que os autores a entendem como mecanismos de redistribuição de renda social) e posteriormente apresenta uma compreensão a luz da perspectiva marxista ( em que posiciona as políticas sociais como espaço e consequência da lutas sociais). A autora se posiciona dentro da perspectiva marxista em que aponta as contribuições e avanços como também os limites e dificuldades para análise do objeto, propondo uma discussão de autocrítica que vise o aprofundamento de análise sobre as políticas sociais. Sobre a perspectiva tradicional das políticas sociais, estas são consideradas como um conjunto de ações utilizadas pelo Estado para diminuir as desigualdades sociais. Para os teóricos desta perspectiva estas ações tenderiam a reverter às desigualdades existentes entre os indivíduos – que são derivadas pelas diversas formas de participação da divisão social do trabalho, da riqueza, etc. Assim, as políticas sociais são vistas como concessões do Estado à população, com a redistribuição de bens escassos para promover um bem estar social. A redistribuição de renda social tem a tributação como principal instrumento, em que através da contribuição de impostos e tributos a população carente de recursos é beneficiada. Para ratificar as principais ideias da perspectiva tradicional, a autora apresenta fragmentos dos textos de alguns teóricos desta linha