Quedas
Mesmo que por tempo limitado, as quedas, geralmente, são responsáveis pelas perdas da autonomia e da independência do idoso. Suas conseqüências mais comuns são: fraturas, imobilidade, restrição de atividades, aumento do risco de institucionalização, declínio da saúde, prejuízos psicológicos, como o medo de sofrer novas quedas, e, também, o risco de morte (SILVA et al., 2007).
Segundo Menezes e Bachion (2008), as quedas apresentam ainda custos tanto para as famílias quanto para os serviços de saúde, em termos de utilização de recursos e ocupação de leitos hospitalares. O custo dessas quedas torna-se expressivo e maior quando o idoso é dependente ou passa a necessitar de institucionalização. 3
Lopes et al. (2007) ressaltam que, além de produzirem uma importante perda de autonomia e de qualidade de vida entre os idosos, podem ainda repercutir entre os seus cuidadores, principalmente os familiares, que devem se mobilizar em torno de cuidados especiais, adaptando toda a rotina em função da recuperação ou adaptação após a queda. Por este motivo, as orientações e alterações do ambiente físico para a eliminação dos fatores de risco a quedas devem incluir a família, visualizando-a como parte do processo de promoção do bem-estar físico e mental do idoso.
Dessa maneira, as quedas entre pessoas idosas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde