Queda
As lesões representam um grande problema para as pessoas idosas e estão associados à elevados índices de morte (70% em pessoas com mais de 75 anos), redução da capacidade funcional e institucionalização precoce.
Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta entre idosos com mais de 80 anos. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos, após essa idade as freqüências ficam iguais. FATORES DE RISCO: As quedas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas são distúrbios de equilíbrio e marcha, tontura, lesão no SNC e redução da visão.
A maioria das quedas resulta da interação de fatores intrínsecos (indivíduo) e extrínseco (fatores ambientais).
Os intrínsecos decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, presença de doenças e fatores psicológicos. Esses fatores incluem: Idosos com mais de 80 anos, sexo feminino, falta de equilíbrio, marcha lenta e passos curtos, fraqueza muscular, quedas anteriores, alterações cognitivas e doenças no aparelho locomotor.
Já nos fatores extrínsecos está relacionado aos comportamentos e atividades das pessoas idosas no meio ambiente. Esses fatores incluem: As condições de pisos, calçados, órteses mal-adaptadas, cadeiras e mesas em lugares errados, tapetes, escadas e banheiros sem o suporte necessário de adaptação e ausência de reflexos de proteção. AVALIAÇÃO DE QUEDA: A avaliação criteriosa do paciente que caiu é essencial para se determinar a causa, a circunstância e os mecanismos da queda, o que permite estabelecer estratégias para a prevenção de novos episódios.
A Avaliação da queda envolve aspectos biológicos, físico-funcionais, cognitivos e psicossociais. Sempre devem ser levantados dados