Quebra de Minorias
A história sobre a Marcha das Vadias tem origem em Toronto, em Janeiro de 2011, quando houve um surto de ataques sexuais contra mulheres na Universidade de Toronto. O policial, alertando as alunas sobre o que estava acontecendo, disse que “as mulheres tinham que evitar se vestir como umas vadias”, pois seria esse o agente causador dos estupros nos campus da faculdade. A fala do policial gerou revolta nas mulheres da faculdade, que começaram a organizar o protesto chamado “Marcha das Vadias”, onde elas expõem que não é a roupa curta que causa o estupro, mas sim o estuprador. É um protesto essencialmente feminista onde as mulheres vão às ruas para lutar por direitos iguais, enfrentando a sociedade regida pelos preceitos do patriarcado utilizando cartazes, corpo pintado e gritos de guerra ensaiados. Muitas vão sem camisa, com o sutiã aparecendo ou fazendo top less.
O protesto se espalhou pelo mundo rapidamente, principalmente no Brasil, onde a Marcha já acontece nas cidades e capitais dos estados brasileiros desde Junho de 2011.
2) Os fatos
No dia 27 de Julho de 2013 aconteceu a Marcha das Vadias, que coincidiu com a vinda do Papa no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Manifestantes, aproveitando a presença maciça de católicos, resolveram mostrar sua indignação com a Igreja Católica: quebraram imagens de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima, tampando seus órgãos genitais com quadros com a imagem de Jesus Cristo e com os rostos cobertos para não serem identificados. Pisaram em cruzes, jogaram camisinhas em cima e colocaram uma na cabeça de Nossa Senhora. Houve também o caso de um homem que ficou de pernas para o ar e, com a ajuda de outra manifestante, introduziu um crucifixo em seu ânus.
Os católicos presentes (em especial os peregrinos) ficaram horrorizados com as cenas que viram e o ocorrido ganhou a mídia rapidamente sob a alegação que se tratava de uma “intolerância religiosa”, fazendo com que políticos