Atividades: “5. Diversidade das línguas”, de
1 –
As divisões de língua ocorrem por regiões, assemelhando-se um pouco à
divisão geoeconômica do Brasil (região amazônica, o nordeste brasileiro ou o sul do
país). Essas regiões não coincidem, exatamente, com os limites de estado, mas seus
nomes se relacionam com o território que exerce maior influência no falar da região.
Por exemplo: no território intitulado “Baiano”, não há somente a presença da Bahia,
há também uma parte de Minas Gerais, do Tocantins, entre outros, mas,
provavelmente, foi o falar da Bahia que exerceu maior influência nas outras regiões,
fazendo com que elas incorporassem as suas peculiaridades, o que permitiu a
nomeação e classificação da região como uma só em termos linguísticos. Assim, ao
notarmos que os falares brasileiros variam de acordo com regiões territoriais,
percebemos, com nitidez, que a divisão de línguas no país se encontra fortemente
ligada ao espaço do mesmo.
2 –
Tomando como referência a modalidade culta da língua, que é aquela ensinada
nas escolas, os falares foram classificados e denominados por se afastarem dela, uns
mais outros menos. Assim, por serem diferentes, eles se juntam com os quais mais se
identificam, ou seja, àqueles que possuem construções linguísticas semelhantes, que
se utilizam das mesmas palavras ou, até mesmo, que se aproximam foneticamente.
ATIVIDADE 5 – A
1 –
Certamente, podemos dizer que as duas músicas são escritas em Língua
Portuguesa, dado que compreendemos seus significados através de palavras e
estruturas bases familiares. No entanto, não podemos dizer que as duas compartilham
da mesma Língua Portuguesa, uma vez que a primeira é escrita de acordo com a
norma culta da língua e a segunda de acordo com a popular. Além disso, não podemos
ignorar a presença de vocabulários e estruturas específicas de determinadas
comunidades de fala. A música “Boladona”, de Tati Quebra Barraco, por fazer