quatro caras
Amilton Braio Ara – amilton.ara@maua.br
Escola de Engenharia Mauá, Departamento Fundamental
Praça Mauá. 1
09580-900 – São Caetano do Sul – S.P.
Resumo. Temos verificado que com a prática em geral adotada para o ensino da
Estatística nos cursos de engenharia, onde se desenvolve a fundamentação teórica de um determinado método estatístico e em seguida se apresentam as suas aplicações, não se tem conseguido despertar a motivação desejada dos alunos, mesmo quando essas aplicações são voltadas para as diversas áreas da engenharia.
Imaginamos que essa dificuldade se deva ao fato de que, em geral, se privilegia o aspecto matemático, ao invés de se considerar a Estatística como um instrumento de análise de dados imprescindível ao aluno no exercício de sua futura atividade profissional, o qual deverá adquirir competência e habilidade para projetar e conduzir experimentos e interpretar os seus resultados.
Os recentes avanços no estudo da natureza dos processos cognitivos, onde a inteligência é vista como um espectro de múltiplas competências, e a nova concepção do conhecimento, através da imagem alegórica de uma rede de significados, nos fez modificar as nossas ações docentes, para torná-las mais coerentes com a nova realidade profissional, onde o conhecimento tornou-se o principal fator de produção.
A partir dessa perspectiva, estamos introduzindo uma nova prática docente no ensino da Estatística no curso de engenharia, baseada na experimentação em áreas de interesse dos alunos, com a utilização do computador, a qual julgamos mais adequada a essa nova concepção do conhecimento e dos processos de aprendizagem do que a prática anteriormente adotada.
Palavras-chave: Ensino da Estatística, Probabilidade, Conhecimento, Processos
Cognitivos.
1. INTRODUÇÃO
Em nossa prática docente de vários anos em cursos introdutórios de Estatística para alunos de cursos de graduação em engenharia temos verificado que com