Qualidade de vida no trabalho
O crescimento de uma empresa traz, inevitavelmente, um aumento na complexidade da gestão de pessoas. Para que os recursos materiais, financeiros e tecnológicos possam ser utilizados com eficiência e eficácia é preciso desenvolver novas competências e conhecimentos. Dessa forma, as pessoas deixam de ser recursos e passam a ser parceiras, parte constituinte do capital intelectual da organização. É através das pessoas que se constrói a competência básica da organização, a sua principal vantagem competitiva em um mundo globalizado, instável, mutável e fortemente concorrencial. (CHIAVENATO, 2005).
Uma empresa é formada por pessoas que interligadas, constituem uma sociedade organizacional, na qual cada uma desempenha suas funções, conforme suas competências e habilidades. Para uma maior eficácia no desempenho destas habilidades, cada pessoa deve estar em perfeita harmonia com seu ambiente de trabalho. Muchinsky (2004) salienta que uma vida profissional de qualidade contribui para uma maior produtividade da organização e para a saúde ocupacional dos colaboradores.
Segundo Limongi-França, “a qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.” (2003, p. 296). Baseado nessa conceituação pode-se afirmar que, para uma melhoria na qualidade de vida no trabalho, a organização deve levar em consideração alguns fatores como: riscos físicos, químicos e biológicos, além da carga de trabalho física, cognitiva e psíquica. Tais fatores podem influenciar, direta ou indiretamente, na saúde do