Qualidade de vida no trabalho
2.1 Origem e Evolução
Com o surgimento das preocupações com o trabalho e os meios para satisfazer as necessidades humanas, o homem iniciou um processo de preocupação contínua com a qualidade de vida no trabalho, o qual exercia, e iniciou uma busca por meios que facilitassem ou trouxessem bem-estar e maior satisfação na realização de sua tarefa.
Então, o principal objetivo passou a ser, além do atendimento das necessidades humanas, o atendimento das necessidades de bem-estar e realização pessoal de cada trabalhador.
Historicamente, a qualidade de vida sempre foi objeto de preocupação da raça humana. Porém, a ligação direta entre qualidade de vida e trabalho, surgiu a partir da ideia de que “o trabalho é necessário para existência do homem”.
No século XX, muitos pesquisadores contribuíram para o estudo da satisfação do homem em relação ao trabalho. Entre eles destaca-se Helton
Mayo, cujo estudo teve como foco principal o comportamento humano decorrente da motivação dos indivíduos para a obtenção das metas organizacionais e da Qualidade de Vida no Trabalho.
Os estudos de Abrahan H. Maslow merecem igual destaque, pois por
Meio de suas pesquisas concebeu-se a hierarquia das necessidades, composta por necessidades fisiológicas, segurança, afetividade, estima e auto-realização.
Douglas Mc Gregor, também se destacou por seus estudos do trabalho.
Este autor da Teoria X, por sua vez, considerava que o compromisso com os objetivos depende diretamente das recompensas à sua consecução. Essa teoria buscava integrar os objetivos individuais aos organizacionais.
Frederick Herzberg, também através de pesquisas associou a insatisfação com o trabalho ao ambiente de trabalho e a satisfação ao conteúdo.
Assim, quando se acreditava que com o progresso alcançado em várias ciências, os seres humanos, finalmente, desfrutariam de bem-estar e trabalho, simultaneamente, o trabalho transformou-se em algo visto como um “fim em si