Qualidade de Vida no Trabalho
De modo geral, o funcionário era visto como algo dispensável no processo produtivo dentro das instituições. Porém, há de se perceber que a mão de obra qualificada tem papel importante no tocante aos objetivos da empresa.
O funcionário não valorizado ou atuando sem as condições mínimas de trabalho, apresenta um desestímulo em relação a sua dedicação às atividades que foram propostas e acaba não desejando ir além, limitando-se a executar apenas o que lhe foi pedido.
A qualidade de vida no ambiente profissional ganhou existência a partir do momento em que as empresas observaram as maneiras de incentivo, mesmo que intangíveis, a seus funcionários. Após essa percepção, foi enaltecida a diferença entre pequena e grande produtividade.
De acordo com o professor universitário Sérgio Mari, a preocupação com o ser humano é recente na história das organizações.
“Em meados da década de 1960 é que se começa a pensar no trabalhador como elemento para melhorar a produtividade.” Antes, apertar um parafuso era a única produção reservada ao funcionário, lembra o professor. “Sem contar as péssimas condições de trabalho.”
Em diversas situações pôde-se notar que as campanhas de incentivo adotadas pelas empresas relacionavam, apenas, remuneração com produtividade, entretanto trata-se de um paliativo. As instituições perceberam que, antes de qualquer coisa, seus funcionários são seres humanos, ou seja, guardam sentimentos e, ao não esquecer uma bronca ou desaforo a que foi submetido, o indivíduo poderá apresentar uma queda em seu desempenho, por exemplo.
A observação não apenas dos erros, mas também dos acertos faz com que o funcionário se dedique mais e assim possa exceder o que se espera dele, criando um retorno positivo tanto para o empregador quanto para o empregado, que se sentirá valorizado, capacitado e participante ativo dentro do processo produtivo da instituição.
Conforme as tabelas abaixo, é possível observar a redução na quantidade de