Qualidade de vida como diferencial competitivo
É de conhecimento geral que a Qualidade de Vida no Trabalho passa ser destaque como um diferencial competitivo para organizações, que programam e usufruem de seus resultados. Diego Berro diz que de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), qualidade de vida nada mais é do que a percepção do indivíduo sobre sua posição no mundo, no contexto da cultura e no sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. A qualidade de vida, portanto é um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Estas partes não podem ser separadas, pois as dimensões físicas, emocionais, sociais, espirituais e intelectuais estão intimamente inter-relacionadas. O equilíbrio, a integração e a harmonia entre estas dimensões representam no contexto mais profundo a Qualidade de Vida.
Qualidade de Vida no trabalho, portanto, pode ser definida como uma forma de pensamento envolvendo pessoas, trabalho e organizações, onde se destacam dois aspectos importantes: a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a eficácia organizacional. Segundo o Modelo de Walton, algumas variáveis devem ser consideradas na avaliação da QVT: compensação justa e adequada, condições seguras e saudáveis de trabalho, oportunidade de contínuo crescimento e segurança, integração social na organização do trabalho, congruência do trabalho com o espaço total da vida (equilíbrio entre vida profissional e familiar), etc.
Diego Berro ressalta também as diversas pesquisas e cases de sucesso, apontam que a implementação de programas de qualidade de vida nas empresas, diminuem os índices de absenteísmo (faltas no trabalho), turn over (rotatividade de pessoal), diminuem os índices de acidentes no trabalho, os custos com assistência médica, entre outros, o que além de gerar uma melhor imagem da empresa no mercado devido a sua cultura de qualidade de