Uma borboleta de eva
A palavra Bullying é derivada do verbo inglês “Bully” que significa usar a superioridade física para intimidar alguém, ação baseada na força e no poder. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia Bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras. Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.
Atitudes como brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro terror. A questão da violência na escola é muito discutida atualmente sob o nome de Bullying, que é exatamente o uso de práticas violentas, baseadas na força e no pode. (CAVALCANTE).
Uma das consequências do Bullying sobre o ambiente escolar Quando não há intervenções efetivas contra o Bullying, o ambiente escolar torna-se totalmente “contaminado”. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de Bullying quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem a dotá-lo.
Os próprios alunos não conseguem diferenciar os limites entre brincadeiras, agressões verbais relativamente inócuas e maus tratos violentos. Tampouco percebem que pode existir uma escala de crescimento exponencial dessas