Toque da borboleta
1. INTRODUÇÃO
O objetivo do presente trabalho é abordar uma das várias áreas que o pedagogo pode atuar como educador, mas fora do ambiente escolar. Buscamos relacionar através de pesquisas a relação do pedagogo e o desenvolvimento cognitivo, afetivo, e motor por meios da massagem corporal. Veremos também o desenvolvimento de uma pedagoga em um centro de educação infantil, que introduziu a massagem em seu projeto pedagógico e os benefícios que conquistou.
2. O TOQUE E A EDUCAÇÃO
As relações da criança com o mundo do outro determinam através do contato corporal, a referência, sobre a qual se organizam a afetividade e a relação com o outro. Os estudos indicam que as primeiras reações afetivas da criança, são as reações tônicas, isto é, a satisfação das suas necessidades e o equilíbrio fisiológico acalmam e silenciam-na.
É importante destacar que, à medida que a criança cresce, necessita cada vez mais deste contato tônico, tanto com a mãe e o pai, como também com os colegas e professores. Os tabus ou fantasmas corporais, que acabam sendo limitações da expressão da criança, estão diretamente ligados à falta de contato corporal dos pais com os filhos na ação de acariciá-los e senti-los, ação esta que, carregada de afetividade, é indispensável ao seu desenvolvimento e ao equilíbrio psicossomático. Destaca-se que este contato corporal deve ser constante no relacionamento entre pais e filhos, nos primeiros meses ou anos de vida, como geralmente ocorre. À medida que a criança se desenvolve, vai acontecendo como um distanciamento no contato corporal dos pais com os filhos. É necessário que esta aproximação corporal pai /filho e mãe /filho continue ocorrendo, pois o equilíbrio afetivo determina toda a evolução psicomotora e afetiva da criança.
Nas relações com o outro é importante também destacar que a metodologia da educação psicomotora, que defendemos, deve proporcionar atividades em que este contato corporal se dê entre professor/aluno e