Qualidade de texto
O ato de redigir, perante a concepção de muitos, representa algo complexo. O emissor, vendo-se diante de uma folha em branco, sente-se atordoado com tal procedimento: as ideias parecem escapar-lhe à mente. A competência? Essa também parece se esvair a cada instante. Afinal, será que o que nos resta é deixar tudo de lado, ou fazer de tais obstáculos um trunfo para que possamos aprimorar nosso desempenho?
Diante desse impasse, cabe ressaltar a importância de estarmos aptos mediante o cumprimento da referida incumbência. Aptidão essa conquistada ao longo de nossa experiência enquanto interlocutores envolvidos no ato comunicativo. Estabelecer familiaridade com a leitura no sentido de aprimorar o vocabulário, bem como o conhecimento de mundo, revelam sua palavra de ordem. Assim, ao passo que nos tornamos adeptos dessa prática, adequamo-nos aos requisitos ora retratados pela modalidade escrita.
Frente às evidências firmadas, o artigo em questão tem por finalidade discorrer acerca das qualidades inerentes a um bom texto, com vistas a reafirmar o fato de que, antes de tudo, a mensagem nele presente precisa estar clara, precisa e coerente. Assim, vários são os fatores que incidem nesse processo. Vejamos, pois cada um de modo particular:
Coesão
A mensagem somente expressará clareza caso as ideias estejam ordenadas e dispostas entre si de maneira satisfatória. Para tanto, faz-se necessário que haja uma perfeita e harmoniosa ligação entre os parágrafos, caracterizada por meio do encadeamento semântico (relativo ao significado) e do encadeamento sintático (representado pelos mecanismos que unem uma oração à outra).
Estamos falando aqui da coesão, representada por recursos linguísticos responsáveis por cumprir tais requisitos. Entre estes se destacam os conectivos, preposições, pronomes e advérbios, daí a função das classes gramaticais.
Assim sendo, a coesão refere-se à forma relativa ao discurso apresentado, materializada por meio da articulação desses