Qualidade do bom texto
É na linguagem que o processo se efetiva. Nossa capacidade de realizar uma boa comunicação de ideias, de recriar os fatos com consistência, credibilidade e de apontar relações de causa e efeito entre estes e as leis formarão um cenário decisivo para o sucesso que queremos ter no mundo jurídico.
O resultado desse trabalho, dependerá, consequentemente, de atender uma busca simples, porém decisiva: a necessidade de que a redação atinja o leitor, que o induza e o influencie e que de fato o convença. Para alcançar esse resultado é indispensável que o texto seja preciso e acessível e que transmita ao leitor exatamente o que se quer dizer. Em outras palavras, o texto precisa ser lido e entendido.
Na pratica da vida forense um texto eficaz, é quele que permite uma leitura eficaz, ou seja, que autoriza ao leitor compreender e reter a informação nova. O principal fator para a eficácia é a legibilidade, isto é, a rapidez com que o texto pode ser lido e a facilidade com que pode ser assimilado e memorizado.
Os métodos para a produção de textos simples avaliam a linguagem a partir do tamanho das palavras e das frases usadas. Quanto menor o tamanho médio das frases, mais fácil será a leitura.
Não existem regras predeterminadas para a construção de um bom texto, você é que vai decidir, a cada nova situação, qual a melhor estratégia a ser adotada. Por isso, quanto mais conhecer a variedade de recursos que a língua portuguesa oferece, mais escolhas se abrirão a sua frente.
Nem sempre deve-se guiar pelos teóricos da legibilidade, há pontos em que eles estão certos, mas também em que estão completamente equivocados. Como nos seguintes casos:
1) Usar apenas frases curtas ?
Podem ser utilizadas para transmitir ideias singelas e situações claras, contudo, temas complexos e fatos confusos exigem mais sutileza e uma maior elaboração do texto, para tornar simples e compreensível o que é difícil e obscuro.
Um período longo e bem