Puerto Madero
O nome é uma homenagem ao engenheiro Eduardo Madero, que o construiu em 1887, com uma leve semelhança ao de Londres, na Inglaterra. Como porto, não fez muito sucesso: bastou uma década para ficar ultrapassado, por causa dos navios cada vez maiores. Caiu no abandono até os anos 90.
Partindo da proposta feita por Manuel de Solá-Morales para o Moll de La Fusta em Barcelona, onde era estabelecida a modificação do antigo porto para um eixo de expansão, renovando depósitos e modificando o traslado de veículos, surgiu a ideia de re-funcionalizar as antigas construções de Puerto Madero para estabelecer um novo diálogo entre a cidade e o rio.
Com a criação da Corporação Antigo Puerto Madero, uma empresa anônima com participação igualitária dos governos nacional e local, começou-se a orientar um plano para a área e a promover a atividade imobiliária e sua intervenção naquela área.
Em 1990, a doação do projeto pela cidade de Barcelona para (o então) Município da Cidade de Buenos Aires, logo intensificou um debate, que resultou em um Concurso Nacional de Ideias que organizou e promoveu a Sociedade Central de Arquitetos, que definiu um horizonte de desenvolvimento para a construção de uma parte da cidade que apresentava alto grau de obsolescência. As premissas estabelecidas para a urbanização da área do antigo porto, com 170 hectares, se focaram em cinco objetivos estruturais.
•Converter a área para salvá-la da decadência e deterioração;
•Recompor seu caráter, preservando o forte poder evocativo;
•Hospedar atividades terciárias que exijam uma localização central;
•Recuperar uma aproximação mais efetiva do rio com a cidade;
•Reposicionar a área central, equilibrando os setores norte e sul.
O projeto de Puerto Madero pretendia absorver a demanda de escritórios da nova geração, cuja eficácia de