Psicopedagogia
PRIMEIRA ETAPA
Chamamos de ambientalista a concepção de educação que fundamenta a escola; e podemos dizer que o estímulo é a principal ferramenta proporcionada pelo professor durante a aprendizagem, sendo o professor o detentor do saber (ativo) e o aluno é o que depende do saber do professor ( ou seja, passivo). Isto é, pedagogia impirista.
Esta concepção define o professor como transmissor do conhecimento, onde o mesmo é considerado inquestionável e o aluno responsável pela devolução do saber.
A problemática do caso citado é de um aluno que demonstra dificuldade de aprendizagem e mostra um certo incomodo a esta situação.
O aluno sente interesse em aprender, porém, de forma que possa interagir e participar de experiências práticas, podendo assim, assimilar as mesmas com sucesso.
SEGUNDA ETAPA
O aluno X da escola Y demonstra estar incomodado com a dificuldade de aprendizagem e sente que seu comportamento não é o esperado pelos professores; sendo assim, pensa em deixar a escola aos 15 anos de idade, onde seu pai o apoia. A escola, sendo ela ambientalista não aceita que o aluno experimente ou participe de descobertas, para posteriormente assimilá-las.
Neste caso, os professores deveriam agir de forma afetiva como existe no interacionismo, sendo um mediador da aprendizagem e considerando o sujeito e a sua história no processo de ensino-aprendizagem.
Dizemos que o aluno X mostra um certo interesse em aprender e isto é positivo quando o mesmo vivencia experiências decorrentes de sua realidade, fazendo assim uma relação entre sua vivência e as disciplinas escolares; como citou ao descrever que escreve cartas e faz contas aos fazendeiros sobre os bois trazidos; ou quando indicava as estradas e as distâncias ao tio durante uma viagem que fizeram.
Se o aluno X continuar com o tipo de concepção ambientalista (existente na escola Y), certamente acabará desistindo da escola ao completar 15 anos de idade