psicologia
O presente artigo tem como objetivos caracterizar os pacientes atendidos pelo sérvio de psicologia dentro da clinica escola da Universidade São Francisco – campos de São Paulo, entre 1995 a 2000, em função do gênero, faixa etária, escolaridade e adesão ao tratamento utilizando-se uma metodologia retrospectiva documental. A clinica escola tendo com intuito oferecer o atendimento e ao mesmo tempo capacitando os estudantes a melhor formação. A clinica escola da unidade de São Francisco tem 6 anos de funcionamento, caracteriza-se por oferecer atendimento gratuito a comunidade, na modalidade de psicoterapia breve para crianças, adolescentes e adultos, quem realiza esses atendimentos são estudantes do quinto ano do curso de psicologia, sob orientação de um supervisor.
Portanto, para desenvolver uma melhor adaptação a clinica escola da Universidade procuraram fundamentação teórica para melhor atendimento a comunidade. Ancora – Lopes (1983) considera que, para o psicólogo, muitas vezes é difícil delimitar sua área de competência dentro da própria clínica-escola, aceitando indiscriminadamente os clientes que lhe são encaminhados; no caso da instituição, ao aceitar o cliente, aceita que este deveria ter-lhe sido encaminhado, assumindo a responsabilidade pelo caso, o que nem sempre condiz com a realidade dos serviços oferecidos pela instituição. A mesma autora, em 1995, caracteriza a triagem como “a porta de entrada” da clínica-escola, sendo responsável pelo tempo de espera, pelos reencaminhamentos, pelas desistências.
Para Aguirre (1987), a situação de triagem caracteriza-se por ser um atendimento psicológico a uma pessoa em sofrimento, por meio do qual poder-se- reconhecer uma ou várias queixas, considerando-se essa etapa como fundamental, tanto em relação ao cliente, quanto à instituição.
No entanto, na clinica escola da universidade São Francisco os estudantes profissionais,