Psicologia e trabalho
- Em uma tentativa de complementar o conceito de competência associado ao de qualificação, a escola francesa entende a preocupação única com a definição de conjuntos (conhecimentos, habilidades, atitudes) para as relações possíveis entre o saber e o saber agir. O saber fazer sempre foi valorizado no mundo do trabalho, o que mudou foi à abrangência das expectativas e a definição de espaços ocupacionais dinâmicos e amplos.
Não é mais suficiente e único atender a requisitos formais específicos nos cargos. Os trabalhadores são valorizados pelo quanto são capazes de entregar, se acumulam suas habilidades inteligentemente para fazer frente e resolver inúmeros problemas e soluções de trabalho. O ator está confrontando com um sistema de ação que lhe é imposto, mas que lhe deixa margem de manobra.
Abordagem anglo-saxônica das organizações:
- A escola anglo-saxônica, composta de psicólogos e administradores definem competência como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, responsável pelo desempenho superior. Dessa forma, o fato de certa pessoa possuir determinado conjunto de conhecimento, habilidades e atitudes, desejados por uma organização, seriam requisitos de que tal pessoa teria um desempenho superior aos demais.
Com isso, o parâmetro para o conceito de competência decorre da tarefa e das atribuições de um determinado cargo. A cada posição na organização requer uma qualificação para o cumprimento das atribuições.
Diferença entre elas:
- A anglo-saxônica admite seu conceito a partir da acumulação de conhecimento, habilidades e aspectos da formação educacional e profissional.
- A abordagem francesa analisa o conceito de competência a partir da observação dos conhecimentos, habilidades e atitudes em ambientes variados.
Atualmente, os autores procuram pensar a competência como o somatório dessas duas escolas, ou seja, de que maneira ocorre a entrega e quais as