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Progressivamente, empresas se desenvolveram e se estabeleceram no próprio ambiente virtual, caracterizandose como Organizações Virtuais – OVs, por sua natureza digital, atuação global e atemporal, que as distingue das organizações tradicionais.
Este artigo busca selecionar e organizar as características essenciais das Organizações Virtuais ou Virtualmente Organizadas, evidenciando os principais pontos analisados sobre OVs, bem como a comparação dos modelos já existentes.
O surgimento das OVs
Remontam à década de 1980 os registros iniciais sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação no âmbito das organizações. Os resultados positivos em termos de agilidade e qualidade de execução na realização das operações burocráticas, estendeu essa utilização de TI rapidamente às funções de estoque, controle, contabilidade, estimulando sua disseminação para demais funções organizacionais.
Já na década de 1990, a somatória do permanente avanço das áreas tecnológicas e o acesso à Internet , individualmente e pelas organizações, propiciaram emergir um novo conceito de empresa: as chamadas Organizações Virtuais – OVs.
Segundo Steil e Barcia (1999), tais organizações são também reconhecidas como: adocracia, tecnocracia, eterarquia, organização do conhecimento conectada, mercado interno, rede organizacional e organização pós-burocrática ou pós-moderna. Todas estas, embora apresentem estruturas específicas próprias, contam com um ponto comum: o do papel indispensável das Tecnologias de Comunicação e Informação no seu delineamento na Era da Informação (FULK e DESANCTIS, 1995).
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