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O cotidiano da vida no cortiço ia de acordo com a rotina e a realidade de seus moradores atuais, onde lavadeiras eram os tipos mais comuns. Jerônimo, um português da região, foi conversar com João oferecendo-lhe seus serviços, Jerônimo queria trabalhar na pedreira. João muito ambicioso não queria contratar o português, porém após muito conversarem o mesmo acabou cedendo, mas com uma condição, Jerônimo teria que morar no cortiço e comprar em sua venda.
A mudança de Jerônimo e sua esposa, Piedade, sucedeu-se sob comentários e cochichos das lavadeiras, e muito tempo depois que o casal conseguiu conquistar a amizade e total confiança dos outros. Ao contrário de João, Jerônimo era educado, sincero e respeitável. Levavam uma vida simples e sua filha estudava num internato.
No cortiço era lei, todo domingo, os moradores vestem suas melhores roupas e se reúnem para jantar, dançar, festejar, tudo muito a vontade. E ai aparece uma figura inusitada, Rita Baiana, que se destaca nas reuniões por conta de seu choro, muito bem representado pela Baiana uma mulata faceira e seu amante Firmo o valentão da região.
Henrique que veio com o intuito de estudar acabou se envolvendo em uma briga cruel, pois ele estava apaixonado por Leocádia, e conseguiu fazer com que a mesma passasse uma noite na cama com ele, porém Bruno, o marido da pobre moça os pegou, despejando-a de casa depois de fazer um baita escândalo. Como Henrique poderia cuidar da moça? Um pobre estudante que não tem onde cair morto?
Dessa vez Miranda que promove uma festa em sua casa, e ainda por cima manda um convite para João, o que deixou o vizinho ainda mais bravo e com ódio de Miranda. O forró no cortiço começou, e uma briga feia se travou entre Jerônimo e Firmo. Jerônimo que estava armado com uma navalha, à polícia chegou, e foi aquele rebuliço em todo o cortiço. Muitos dos moradores seguiram até a delegacia. Rita baiana deixou seu amante Firmo de lado, e incansavelmente cuidou do