Psicologia organizacional
A psicologia como ciência surgiu com Wundt na Alemanha no final do século XIX, ele é considerado o pioneiro na psicologia como ciência. A psicologia organizacional refere-se à aplicação dos princípios e métodos psicológicos no ambiente de trabalho.
Segundo Spector (2006) O campo da Psicologia Organizacional possui duas divisões principais: a industrial (de recursos humanos) e a organizacional. Apesar destes dois conteúdos se sobreporem e não poderem ser facilmente separados, tradicionalmente eles têm origens diferentes. A parte industrial, que deu início a este campo de atuação é a mais antiga e busca gerenciar a eficácia organizacional por meio do uso adequado dos recursos humanos. Ela se preocupa com a questão de eficiência no projeto de tarefas, seleção e treinamento de funcionários e avaliação de desempenho.
A parte organizacional se desenvolveu a partir do movimento das relações humanas nas empresas. Seu foco no trabalhador como indivíduo é maior do que a existente na parte industrial. Ela se preocupa em entender e compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho. Os aspectos organizacionais abordam o comportamento e as atitudes dos funcionários, o estresse no trabalho e práticas de supervisão.
A psicologia organizacional utiliza técnicas e instrumentos que atuam desde a seleção a partir de critérios pré-determinados pela empresa como características de personalidade, valores e sentimentos.
A principal influência sobre o campo foi o trabalho de Frederick Winslow Taylor, um engenheiro que estudou longamente a produtividade de funcionários em sua carreira. Ele desenvolveu o que chamava de administração científica como uma abordagem para manejar os operários de produção em fábricas. Os estudos tayloristas foram voltados para o aumento da eficiência do desempenho no trabalho e da produtividade, essencialmente por meio da cronometragem das fases de produção, contudo ignoravam