Psicologia organizacional
O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atitudes relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não-humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos e mercadológicos, etc.). A vida das pessoas depende intimamente das organizações e estas dependem da atividade e do trabalho daquelas.
Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro das organizações. As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos e características diferentes, de estruturas e objetivos diferentes. A teoria das organizações é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral. Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organizações, ao atingirem um certo porte, precisam ser administradas e a sua administração requer todo um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes.
Psicologia é a ciência do comportamento humano (e não-humano), da cognição, da emoção e da motivação. Ela pode ser subdividida em diversas especializações, algumas delas se preocupam basicamente com o próprio conhecimento da psicologia como ciência, enquanto outras voltam-se também para a aplicação daquela ciência( psicologia aplicada). A psicologia organizacional se enquadra nessa última categoria ocupando-se tanto da ciência psicológica como com a sua aplicação aos problemas das pessoas nas organizações. Ela se preocupa em compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho.
O campo da psicologia organizacional tem natureza ambígua. Primeiro, esta é a ciência que se ocupa das pessoas em seu