Psicologia Organizacional
Profª. Denise
RH U
Grasielle Matos RA 7853348
Heliane Crepaldi RA 7854431
Jociara Pereira RA 7864270
Leila Aquino RA 7862852
Lílian Vitoriano RA 7869163
Mariana Angélica RA 7860331
Alcoolismo
O consultor Jefferson Lima, de 44 anos, é dependente de álcool. Durante vários anos, bebia dentro e fora do trabalho. Começou nas baladas com os amigos e, anos depois, desenvolveu até uma estratégia para driblar os chefes. Quando cometia algum deslize, passava uns tempos sem colocar uma gota de bebida na boca. Com isso, achava que tinha controle da situação.
Quando se sentia seguro de novo, voltava a beber. Com o tempo, os altos e baixos tornavam a situação insuportável. Então, Lima mudava de emprego. Nesse ritmo, passou por três empregos em quatro anos. Até que foi parar na Embraer, em São José dos Campos, sua cidade natal.
Lá, o enredo, pelo menos no início, foi o mesmo. Certa vez, seu chefe direto o escondeu no banheiro para que ninguém o visse embriagado. "Vivia isolado da equipe e meu humor era inconstante", diz. Até que, durante uma discussão com um colega, Lima, alcoolizado, o ameaçou de morte. O caso foi parar na diretoria e Lima, encaminhado para um tratamento. Ele não está sozinho. Segundo Luis Ricardo Botelho, presidente da agência de medicina Corplus, de São Paulo, em média 1% da população corporativa consome regularmente algum tipo de droga. No entanto, no último ano a situação piorou. "Hoje, há empresas em que 5% dos funcionários são dependentes", afirma Botelho. É bastante: são 50 pessoas numa empresa de 1.000 funcionários.
A história de Lima é apenas um exemplo de como alguns profissionais têm tido dificuldades em driblar a pressão à sua volta. Cobrados por resultados, estressados com excesso de trabalho, inseguros em relação ao futuro e às mudanças, muitos acabam apelando para as drogas. Qualquer fórmula que, em tese, prometa algum alívio acaba sendo bem-vinda. E o mais