Metodologia
Disciplina: Metodologia Científica
Professor: Daniele Soares de Lima
A REVOLTA DA TECNOLOGIA
Felipe e Gustavo F.
Com a revolução industrial vieram também vítimas que ousaram se opor à tecnologia que destruía suas vidas, suas casas, comunidades e a sua terra. Nós, assim como eles, muitas vezes somos corrompidos pela tecnologia. “[...] a questão entre a tecnologia e seus opositores irrompeu na consciência pública com força inédita, fazendo aflorar uma ampla grama de neoluditas” (SALE, 1995, p.9).
O autor deixa claro que não é a favor da tecnologia, mas mesmo assim declara:
Mas é claro que não gravei esse argumento em blocos de argila, com um cinzel; usei uma máquina de escrever, para redigir, e submeti o trabalho a um editor, que se valeu de um processador de textos e de uma fotocompositora para imprimi-lo. Isso não representa nenhuma contradição, pois o que se discute não é o uso ou a abstenção de tecnologia [...] (SALE, 1995, p.11). Esse livro de Kirpatrick descreve bem a vida de algumas pessoas da época da revolução industrial, principalmente a dos trabalhadores, os quais foram os mais afetados. No começo, onde a vinda da tecnologia teve maior impacto, surgiram os luditas – membros de um movimento social entre 1811 e 1813 que protestavam contra a substituição da mão-de-obra humana por máquinas. Conforme (Sale, 1995, p.1):
Ameaçados pela nova ordem econômica, eles lutavam contra as modernas estruturas produtivas nas quais o ritmo e a natureza do trabalho não eram mais determinados pela capacidade das pessoas nem existiam em função de suas necessidades, mas das necessidades do mercado. A luta radical dos luditas e sua brutalidade com a qual foram esmagados por aquele governo totalmente industrial é o assunto principal do livro. Nessa história, podemos perceber a mensagem a mais que Sale queria trazer. Ele mesmo viu que não estavam em jogo apenas milhares de empregos, mas também o futuro inevitável: a imposição da tecnologia. Basicamente,