Psicologia Jurídica no Brasil
Yuri Guimarães Frascino – Direito 2013/1 – Matrícula 20131361235
TRABALHO 1 – Após a leitura, escrever uma resenha sobre o seguinte texto:
ARANTES, E. M. de Magalhães. Pensando a psicologia aplicada à Justiça in GONÇALVES, H.S. e BRANDÃO, E.P. Psicologia Jurídica no Brasil, RJ: Nau ed., 2005. (p. 15-49)
O texto se inicia criticando a credibilidade da psicologia como ciência, dentre os argumentos apresentados destaca-se a inexistência de método para o desenvolvimento das pesquisas, ou até mesmo a falta de unicidade entre os diversos campos da área, além do fato de não ter sido estabelecido de forma clara qual o foco de estudo dessa ciência. Um dos principais críticos é Canguilhem, que visivelmente sente repulsa pela psicologia e elaborou diversas críticas, como as já mencionadas, ao longo de sua carreira.
Também foi colocado em pauta a clássica questão da divergência entre as ciências naturais, como física, química e matemática, que trazem consigo tudo que faltaria a psicologia, incluindo também a praticidade no momento de estabelecerem leis, pautadas sempre na experimentação e certeza numérica, itens os quais a psicologia não tem capacidade de projetar.
Entretanto também vale destacar que não apenas a psicologia, mas, no geral, todas as áreas das ciências humanas apresentam o mesmo problema, gerando uma crise pare esse campo do saber.
Após toda uma discussão epistemológica e crítica, o autor passa a se concentrar em expor um ponto de vista mais prático a respeito do tema, como exemplo a possibilidade de atuação e aplicação da psicologia no mercado de trabalho. Mais precisamente, no mundo jurídico, o autor destaca o exemplo da confecção de laudos para Varas de Família e realmente isso pode ser muitas vezes um fator determinante para garantir a guarda dos filhos. É importante destacar uma crítica feita com relação à criação de rótulos durante o processo, qualificando pessoas como boas