Psicologia Humanista ← Movimento de protesto que faz uma crítica vigorosa às duas correntes psicológicas dominantes da Psicologia: a behaviorista “com suas tendências mecanicistas, reducionistas e elementaristas”, e a psicanalítica que “estuda somente indivíduos perturbados: neuróticos e psicóticos” (Duane Schulz, em História da Psicologia Moderna, 1985). ← Abraham Maslow afirmou que a psicologia “tem ignorado atributos tais como a alegria, a satisfação, a generosidade e o êxtase”, concentrando apenas no “lado sombrio, no aspecto ‘doente’ do homem.” “O estudo de indivíduos deficientes, imaturos e patológicos só pode produzir uma psicologia mutilada e uma filosofia frustrada”. (Álvaro Cabral e Eva Nick, Dicionário Técnico de Psicologia 2006). ← Foi para contestar essa “psicologia mutilada” que os principais representantes da Psicologia Humanista: Abraham Maslow, Kurt Goldteis, Carl Rogers, Gardner Murphy, James Bugental e Charlotte Buhler, propuseram uma alternativa que constituísse uma Terceira Força da Psicologia. (Álvaro Cabral e Eva Nick, Dicionário Técnico de Psicologia 2006). ← Objetivo: “ A preparação de uma completa descrição do que significa estar vivo como ser humano, [a qual] inclui necessariamente um inventário da dotação inata do homem; suas potencialidades de sentimento, de pensamento e de ação; seu crescimento, evolução e declínio; sua interação com várias condições ambientais; a gama completa de experiências que lhe são possíveis e o seu lugar significativo no universo” (James Bugental, no discurso que fez ao assumir o cargo de primeiro presidente da Associação de Americana de Psicologia Humanista (1962)). ← Esse movimento formalizou-se com a criação de sua revista e de sua associação de uma divisão da APA. A revista Journal of Humanistic Psychology (Associação Americana de Psicologia Humanista) foi criada em 196 e a Division of Humanistc Psycology (Divisão de Psicologia Humanista), da APA, 1971). ← A psicologia