Golpe de aríete
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
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GOLPE DE ARÍETE
FRANCISCO AUGUSTO FERREIRA ALMEIDA
Disciplina: Matemática aplicada à engenharia
Professor: Marco Aurélio Holanda de Castro
1 - INTRODUÇÃO
Quando num sistema hidráulico, a pressão e a velocidade de escoamento não sofrem variações com o tempo, classificamos o regime como sendo permanente ou estacionário. Caso haja alguma alteração em pelo menos uma dessas grandezas físicas, o regime passa a ser classificado como variável, não-permanente ou transitório. Ao ser provocada uma passagem de um regime permanente à outro permanente, afirmamos que houve um transiente ou transitório hidráulico. Em hidráulica, os fenômenos transitórios se constituem em um tema complexo, mas que atualmente vem conquistando avanços significativos. Muito desse progresso se dá pela sua importância em projetos hidráulicos. Dentre esses fenômenos, se destaca o Golpe de Aríete, por causa da frequência de sua ocorrência. O termo “Golpe de Aríete” foi adotado devido à semelhança entre o som provocado pelas ondas geradas nas variações bruscas de pressão com o oriundo da batida de um aríete, que é uma máquina de guerra constituída por um tenaz tronco de árvore, usada na Antiguidade e na Idade Média para abrir brechas em muralhas ou portões de castelos e povoações fortificadas. As tubulações e seus equipamentos podem ser danificados devido às variações de pressão que ocorrem num transitório hidráulico se não houver um cuidado por parte do projetista na quantificação das pressões mínima e máxima a serem suportadas. Daí faz-se necessário um dimensionamento adequado da tubulação e a inclusão de equipamentos protetores, visando à integridade da instalação e uma maior longevidade. A equação da continuidade e a equação da quantidade de movimento serão utilizadas para a análise dos problemas envolvendo o golpe