Psicologia Humanista
LUIS MAGNO DOS SANTOS PEREIRA
PSICOLOGIA HUMANISTA
Pesquisa apresentada à professora Kaline Azevedo para obtenção de nota referente à segunda avaliação da disciplina Psicologia, Ciência e Profissão.
São Luís
2014
Desenvolveu-se na psicologia americana no início dos anos 1960 um movimento conhecido como psicologia humanista ou a terceira força. Ao contrário do que ocorria com algumas posições neofreudianas e neocomportamentais, que buscavam ser adaptações ou revisões de algum pensamento psicológico corrente, a psicologia humanista buscava substituir o comportamentalismo e a psicanálise, as duas principais forças da psicologia. Daí, a razão da utilização do termo terceira força.
A maioria dos psicólogos humanistas endossa a filosofia europeia chamada fenomenologia, segundo a qual as pessoas veem o mundo de sua própria e única perspectiva. Para obter conhecimento válido sobre qualquer qualidade ou experiência humanas, é preciso focalizá-las tendo como bases diferentes quadros de referência, da forma que os diversos indivíduos a experienciam. Em outras palavras, a interpretação subjetiva é central a toda atividade humana e não pode ser ignorada.
As temáticas essenciais da psicologia humanistas eram: uma ênfase na experiência consciente; uma crença na integralidade da natureza e da conduta do ser humano; a concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo; o estudo de tudo o que tenha relevância para a condição humana.
Embora os psicólogos devam obter conhecimento, sua maior preocupação deve estar no oferecimento de seus serviços, de sua prática. Os humanistas desejam expandir e enriquecer a vida humana ajudando as pessoas a entender a si próprias e a se desenvolver ao máximo. Eles assumem que as pessoas são basicamente boas.
Para os humanistas, os psicólogos devem estudar o ser humano vivo como um todo. Compartimentar pessoas por funções como percepção,