Psicologia Humanista

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

PSICOLOGIA HUMANISTA

São Paulo
2013

Psicologia Humanista

A Psicologia Humanista abandona o método científico, uma vez que se vê diante da forte influência do positivismo na ciência e portanto se apegou apenas ao lado descritivo e explicativo. Foi contra o Behaviorismo e à Psicanálise, a ponto de fundar uma contracultura, adicionando uma nova vertente à ciência e aprofundando-se na compreensão fenomenológica e existencialista.
Na Fenomenologia supõe a ideia de que não é possível tratar o homem como
"uma coisa entre outras coisas", muito menos como "o resultado da interferência do mundo físico e do social." E já o Existencialismo se define que a vida subjetiva, não pode jamais ser objeto de saber, pois ela escapa do conhecimento.
Os humanistas exigem que os temas de pesquisa da Psicologia não sejam escolhidos por sua adequação ao método e sim por sua relevância para o ser humano. Os aspectos da experiência singularmente humana, se tornam temas de pesquisa para o psicólogo humanista, entre eles, o ódio, medo, amor, esperança, experiências místicas e religiosas, sonhos, responsabilidade e entre outras. Tais aspectos não são passíveis de quantificação precisa, manipulação laboratorial e muitas vezes se quer passível de reprodução, apenas possuem aspectos qualitativos.
É importante ressaltar que a complexidade do objeto de estudo da Psicologia
Humanista é maior que o objeto de outras ciências, pois se partirmos de um ponto de vista materialista, adentraremos desde os processos químicos ocorridos no cérebro, passando pelos aspectos fisiológicos até à tentativa de explicar o comportamento humano.
Os principais psicólogos do Movimento Humanista levantaram suas vozes contra a imagem de homem e de método científico defendidas pelo Behaviorismo e contra a imagem de homem e de método terapêutico da Psicanálise. Entre esses psicólogos é importante
destacar