Psicologia escolar
A Psicologia Escolar contribui para alcançar os objetivos educacionais e para a recuperação da capacidade de transformação contínua da Instituição Educacional. Para tanto, questiona a eterna repetição dos discursos e das práticas que tomam como naturais ou individuais as queixas escolares, como a repetência, a evasão e os “maus comportamentos”. A Psicologia concebe a queixa escolar como fabricada no interior de um sistema complexo de relações – em que estão situados professores, equipe técnica e administrativa, alunos, família e a comunidade – estruturado de certo modo e em dado momento da história da Instituição e dos seus protagonistas. Entre os compromissos da Psicologia Escolar, destacamos o auxílio na garantia das possibilidades de acesso e permanência na escola, contribuindo para o processo de inclusão social.
Psicologia Escolar
A Psicologia Escolar é uma área da Psicologia Aplicada que tem suscitado inúmeras reflexões acerca da identidade dos profissionais que nela atuam, sobretudo a necessidade de redefinição do papel do psicólogo na escola e de reestruturação de sua formação acadêmica (Almeida, 1999; Jobim e Souza, 1996; Del Prette, 1999; Gomes, 1999).
O surgimento da área esteve ligado à psicometria, em especial à aplicação de testes psicológicos, com o predomínio de um modelo clínico de atuação do psicólogo escolar voltado para o diagnóstico e “cura” dos problemas de aprendizagem apresentados pelos alunos, cuja ênfase situava-se nos fatores subjacentes ao indivíduo em detrimento das causas ligadas aos fatores institucionais, sociais e pedagógicos (Almeida, 1999).
A literatura que tem sido publicada na área escolar tem ressaltado a importância de se refletir sobre os aspectos relacionados à especificidade da atuação do psicólogo escolar devido ao fato de existir uma superposição de papéis e funções dos profissionais que atuam no contexto educacional, em que vários deles reivindicam para si o mesmo espaço profissional (Jobim &