Psicologia escolar
No texto Psicologia Escolar: Recriando identidades, desenvolvendo competências, vem nos mostrar que um dos maiores problemas da psicologia escolar é a falta de clareza e de consistência nas definições diante da identidade profissional do psicólogo escolar, pois o que foi divulgado mostra as indefinições e contradições nas escolhas feitas pelos psicólogos no interior da própria ciência psicológica, quando procuram formação ou capacitação em áreas especificas da psicologia que nem sempre estabelecem articulações apropriadas e consolidadas com a área educativa. Mas a psicologia vivência uma construção generalizada de sua identidade, quando é chamado a trabalhar em equipes multiprofissionais formadas por orientadores educacionais, coordenadores pedagógicos, psicopedagogos e professores, e isso ocorre indefinições de papéis e tarefas sobrepostas, e encaminhamentos desarticulados. Um exemplo de confusão de papéis é quando o psicólogo preocupa-se mais em “separar ações e atividades” do que em entender conceitos e particularidades de atuação como, por exemplo: “conversar com a família é função da psicologia, da orientação ou dos dois juntos?” “ajudar o aluno na sua organização escolar é função da orientação ou a psicologia pode também ajudar?”.
O desafio esta no enfrentamento dessa situação promovendo propostas de formação, de fortalecimento da identidade e de possibilidade de intervenção do psicólogo escolar a partir do seu compromisso e acordo social, intencional e lúcido, com novos modelos de transformações. E é ainda defendido que o psicólogo escolar faz um trabalho de sensibilização, para o reconhecimento das especificidades e delicadeza exigidas pelo contexto educativo e das competências que são necessárias para o exercícios da sua pratica profissional, porém a identidade do psicólogo escolar se configura como uma questão complexa, sendo influenciada por muitos aspectos da historia pessoal