Psicologia Clínica é a parte da psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos psíquicos de doenças não mentais. Seus temas incluem a etiologia, classificação,diagnóstico, epidemiologia, intervenção (prevenção, aconselhamento, psicoterapia, reabilitação, acesso à saúde, avaliação)[1]. Os primórdios da psicologia clínica científica se encontram em fins doe século XIX e o termo "psicologia clínica" foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner Witmer (1867-1956), aluno de Wundt. Ele fundou a primeira clínica psicológica na Universidade de Pensilvânia (EUA) Witmer emprestou o termo "clínico" da medicina, mas não com o significado de "psicologia de medicina" e nem "a psicologia nas clínicas", mas o trabalho voltado para o caso individual. Assim, em sua Clínica Psicológica eram tratadas crianças com problemas escolares [1]. Apesar de ter cunhado o termo, a influência de Witmer para a atual psicologia clínica foi muito limitada. A psicologia clínica possui uma área de atuação muito vasta, de forma que parece conveniente tratar suas diferentes áreas em artigos específicos: * Transtorno mental - oferece uma definição do conceito uma visão geral a respeito dos transtornos mentais: classificação, epidemiologia, etiologia e análise de fatores determinantes; * Psicodiagnóstico - uma introdução às técnicas para aquisição de informações psicológicas relevantes; * Intervenção psicológica - oferece uma visão geral das diferentes formas de intervenção disponíveis, entre as quais a psicoterapia desempenha um papel preponderante; * Ética em psicologia clínica - que oferece uma visão geral das questões éticas envolvendo o trabalho clínico em geral e clínico-psicológico em particular; * Psicologia da reabilitação - área específica da psicologia clínica que se dedica ao acompanhamento e reinserção da pessoa no seu quotidiano após um tratamento prolongado, quer de doença física, quer de transtorno mental.