Psicologia Clínica
Jessica Ingrid Pimenta
Lucas Henrique Oliveira Chagas
Pedro Henrique Adriano Lara Silva
PSICOLOGIA CLÍNICA
Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (FEAD-MG)
Belo Horizonte
2014
“Originariamente, a atividade clínica é a do médico que, à cabeceira do doente, examina as manifestações da doença para fazer um diagnóstico, um prognóstico e prescrever um tratamento” (Doron,R; Parot,F. 1998, pp.144-
145).
Introdução
Conforme o dicionário Priberam da Língua portuguesa o termo clínica vem do grego klinikê, que quer dizer cuidados médicos junto ao leito, onde o medico que a cabeceira de seu doente, examina as manifestações da doença para fazer um diagnóstico, um prognóstico e prescrever um tratamento.
A Psicologia Clínica está diretamente ligada, em seu surgimento, à perspectiva individualista e surge como um auxílio para que o indivíduo possa descobrir sua própria singularidade.
A expressão Psicologia Clínica tem sido utilizada pelos profissionais de psicologia desde os finais do século passado, conferindo à expressão Clínico um sentido próximo do que lhe é dado na medicina. Esta similaridade de sentido derivou do fato do psicólogo profissional tender a trabalhar fisicamente próximo dos psiquiatras, em atividades semelhantes ou complementares, e pressupunha a adoção, por parte da Psicologia, do modelo biomédico.
A confusão ao nível do senso comum e, muito mais grave, ao nível dos próprios Serviços de Saúde que regularmente relacionam Psicologia Clínica e Psiquiatria assenta, por um lado, naquilo que são as raízes históricas e condições de emergência da Psicologia e por outro à própria característica da medicina psiquiátrica que se apropriou num dado momento do seu percurso de teorias e modelos psicopatológicos.
A mercê da sua própria história, a Psicologia Clínica exerceu-se tradicional e dominantemente em dois contextos específicos e bem diferenciados entre si: em clínica privada e no contexto hospitalar dos hospitais