Psicodiagóstico
O Psicodiagnóstico pode ser entendido como a primeira fase do processo terapêutico, baseia-se na delimitação dos aspectos emocionais trazidos pelo indivíduo e é realizado através de uma investigação da situação emocional da mesma. O processo de Psicodiagnóstico visa identificar as forças e fraquezas no funcionamento psicológico, conhecendo os sintomas psíquicos e investigando se há ou não presença de psicopatologia.
O processo de Psicodiagnóstico busca compreender a indivíduo de forma global, entendendo que o mesmo tem uma história, está inserido num contexto, num determinado momento de sua vida, tem seu modo de ser no mundo, buscando levar em consideração aspectos familiares, sociais e econômicos. A principal finalidade de um estudo diagnóstico é de estabelecer um diagnóstico buscando explicar o que ocorre além do que a pessoa descreve conscientemente.
O Psicodiagnóstico deve ter embasamento teórico, objetivos bastante claros e uma metodologia previamente elaborada pelo Psicólogo. A média de tempo de um processo de diagnóstico é de aproximadamente dez sessões. É aplicado em diversos contextos: clínico, forense, organizacional, institucional, entre outros.
Arzeno (2003) sugere sete passos para a realização do Psicodiagnóstico: Solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro do cliente com o psicólogo, Primeiras entrevistas, Reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, Momento da realização da estratégia diagnóstica, Momento da análise e integração dos dados levantados, Momento de devolução e elaboração do laudo psicológico e conclusão diagnóstica e prognóstica e recomendações.
Um Psicodiagnóstico completo e corretamente administrado permite avaliar o prognóstico do caso, a estratégia ou o encaminhamento a ser realizado. Bem como, avaliar determinados comportamentos e fundamentar decisões a serem planejadas. Um Psicodiagnóstico bem elaborado permite conhecer o indivíduo de forma global, identificar a