Entrevista de triagem
A autora descreve como é o atendimento nesta modalidade: pode ser individual ou mais frequentemente em instituições. Para a entrevista inicial, os pais são convocados. As apresentações habituais são feitas e eles falam sobre como vieram ao atendimento, por que e o que esperam. Depois é apresentado a forma de trabalho do psicólogo, compartilhando com eles que o Psicodiagnóstico é um processo que visa a compreensão daquilo que ocorre com a crianças com os pais. É enfatizado que os pais são parte ativa do atendimento e que tanto as informações por eles fornecidas como seu modo de entendimento da criança são essenciais para a efetivação do processo. É explicado sobre as visitas domiciliar e escolar que são realizadas neste processo. O dia, horário, e a questão do sigilo, são conversados com os pais. È certificado se os pais compreenderam a fala do psicólogo e se concordam com as informações apresentadas. As dúvidas ou perguntas dos pais são apresentadas posteriormente após a conclusão de suas comunicações. O segundo encontro destina-se a anamnese que pode ser feita de duas formas: os pais podem levar o questionário para casa para o responderem ou são entrevistados durante o atendimento. A idéia embutida nesse procedimento é apresentar novas formas de ver a situação, novas possibilidades de pensar o fenômeno em questão. Se a anamnese for concluída em um único encontro digo aos pais que tragam a criança no próximo atendimento. No primeiro contato com a criança, o psicólogo se apresenta e pergunta-lhe se ela sabe o que faz um psicólogo, e se conhece os motivos pelos quais foi trazida a esse atendimento. A primeira sessão com a criança é uma observação lúdica. Para realizá-la trabalha-se com caixa lúdica (lápis preto, de cor, e de cera, papel sulfite, canetas coloridas, tinta, pincel, bonecos da família, damas, móveis de casa, utensílios domésticos, carros diferentes tipos, etc. A caixa é