Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar o resumo do artigo Entrevista familiar como facilitadora no processo de triagem de uma clínica escola, o enfoque deste é mostrar que a família apresenta um papel facilitador na compreensão da sintomatologia da criança.
Tendo a prática associada à teoria através de um caso clínico de uma criança de oito anos de idade, do sexo masculino, que foi atendida no Serviço de Triagem Infantil e Familiar do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada da Universidade de São Paulo.
O artigo pretende enfatizar que as dificuldades psicológicas presentes na infância devem ser observadas juntamente com a sua família, assim a sintomatologia da criança é avaliada de maneira ampla, ou seja, dentro do contexto das relações familiares, em que é possível discriminar os mecanismos projetivos e introjetivos nelas presentes, pois assim com estas informações, segundo os autores, possibilitam identificar quem é o paciente real mesmo quando este não apresenta os sintomas.
Consequentemente a possibilidade de uma avaliação mais profunda da criança e de sua família permite um encaminhamento mais consistente. Os pais geralmente apresentam-se confusos perante as dificuldades expressadas pelos seus filhos, assim o profissional da área tende a propor um quadro pré-concebido ou, ainda, a diferenciar muito rapidamente a dinâmica psíquica e encaminhar a criança para a psicoterapia individual.
Dessa maneira, o profissional acaba por não abordar as questões comuns aos membros da família, as zonas de indiferenciação familiares e as zonas patológicas comuns, questões importantes para o avanço positivo do processo terapêutico.
O processo prático de triagem utilizado pelo STAIF, mostrado pelas autoras, ao contrário desta tendência, visa justamente delinear um quadro mais amplo, pois se trata de um processo interativo, baseado na vertente do psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica, optou por uma ação interventiva para que o indivíduo possa