Nadir G. L. Kneipp mestranda em Educao Texto O exerccio da agncia humana pela eficcia coletiva Albert Bandura Para o autor, as pessoas com suas aes e percepes constroem seu entorno, que por sua vez, vai dando formas, moldando- as. Assim como para Ortega y Gasset - sou eu e minha circunstncia, se no salvo a ela no salvo a mim - onde o homem pode mudar sua vida transformando a realidade em que vive. A anlise dessas circunstncias proporciona a crena na eficcia pessoal, que no pode ser totalmente dependente das aes individuais do sujeito, pois o ser humano no tem controle direto sobre o ambiente social e as prticas institucionais que atuam em sua vida. Para Bandura, as pessoas no tem autonomia individual de suas vidas. Na Teoria Social Cognitiva a agncia humana est atrelada agncia coletiva, que tem como ingrediente fundamental a crena na eficcia coletiva, no como soma da crena na eficcia pessoal dos integrantes do grupo, mas sim uma propriedade emergente do sistema. A mensurao da eficcia coletiva pode ser feita pela percepo da eficcia pessoal na realizao de tarefas especficas dentro do grupo e pela percepo da eficcia coletiva que o sujeito tem do grupo. Tambm pode ser mensurada por meio de um consenso do grupo, mas esse tipo de avaliao pode diluir conflitos, presses existentes no grupo, alm de ocultar a variabilidade de crenas da eficcia entre entidades dentro do sistema. As abordagens de mensurao diferem quanto percepo da eficcia coletiva, mas como so entornos socialmente construdos, a percepo individual modifica e modificada pela percepo coletiva, essa distino no to relevante, favorece at avaliao das propriedades emergentes. A Teoria Social Cognitiva rejeita os dualismos contenciosos no funcionamento de grupo, previsto nas teorias psicolgicas e socioestruturais, como entre agncia pessoal e estrutura social. Segundo Bissoto, ela prope outro modelo de aprendizagem humana, onde o comportamento humano atua de acordo com as influncias ambientais, inclusive o acaso,