Provas organoleticas
INDICE
Introdução
2
Metodologia da prova
3
Os órgãos dos sentidos
4
O copo de prova
5
O aspecto
6
Vocabulário
7
Cores e tonalidades
8
Aspectos olfactivos
12
Aspectos gustativos
12
Aspectos finais
12
Aspectos visuais
13
Como provar e beber
14
Vocabulário para a prova do vinho
15
Fichas de prova
24
Bibliografia
26
Luís Rocha
Página 1
Organoléptico
Este termo algo inóspito refere-se aos fenómenos sensoriais resultantes do nosso contacto com uma substância. Do grego: “organon” (órgão) + “leptikos” (bom de tomar). Vem isto a propósito porque o primeiro aspecto que devemos ter em conta é que o vinho aprecia-se recorrendo à utilização dos sentidos da visão, do olfacto e do paladar e não apenas deste último. Por isso é que se faz a distinção entre “prova sensorial ou organoléptica” (dos sentidos) e “prova analítica” (feita através de análises em laboratório). Por isso também é que os críticos enológicos se referem aos vinhos por esta ordem: visão, olfacto e paladar, utilizando também termos como “aspecto”, “nariz” e “boca”, o que vai dar ao mesmo.
Os provadores “profissionais” vistos por um produtor
A prova de vinhos é uma tarefa por natureza subjectiva, tendo eu já assistido a enormes e gritantes disparidades escritas por vários “especialistas” sobre o mesmo vinho e na mesma altura. Lavrado pela pena dum reputado jornalista num não menos reputado roteiro de vinhos, li estarrecido sobre dois vinhos nossos, ambos com um invejável palmarés de prémios obtidos em concursos nacionais e internacionais realizados em regime de “prova cega”, o seguinte comentário:
Classificação - ** (vulgar). “Provado em 2000. Uma decepção: vinho fechado, com sabores vulgares.”
Nesse mesmo livro outro vinho com a nossa marca tem a douta apreciação:
Classificação - **(vulgar). “Provado em 2000.”
Ponto final. Doutrina mais fundamentada e esclarecedora não