Proteínas na alimentação
O termo proteína deriva do grego proteíos, "que tem prioridade", "o mais importante". Como seu próprio nome já diz, são consideradas as macromoléculas mais importantes das células. Representam cerca de 50 a 80% do peso seco de uma célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante da matéria viva.
Funções que desempenham
Adquiridas por meio da alimentação, as proteínas desempenham diversas funções no nosso organismo, entre as quais podemos citar:
• Estrutural: Participam da estrutura dos tecidos;
Exemplos:
Colágeno: proteína de alta resistência, encontrada na pele, nas cartilagens, nos ossos e tendões;
Actina ou Miosina: proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde participam do mecanismo da contração muscular;
Queratina: proteína impermeabilizante encontrada na pele, no cabelo e nas unhas.
• Enzimática: Toda enzima é uma proteína. As enzimas são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas:
Exemplo: Lipases, enzimas que transformam os lipídios em suas unidades constituintes, como os ácidos graxos e glicerol.
• Hormonal: Muitos hormônios de nosso organismo são de natureza proteica. Resumidamente, podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos.
Exemplo: Insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com e manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).
• Defesa: Atuam na síntese dos anticorpos contra infecções.
• Nutrição: As proteínas servem como fontes de aminoácidos, incluindo os essenciais requeridos pelo homem e outros animais. Esses aminoácidos podem, ainda, ser oxidados como fonte de energia no mecanismo respiratório.
• Coagulação sanguínea: As proteínas são fatores de coagulação e auxiliam nesse processo em combinação com as plaquetas.
• Transporte: São as responsáveis por transportar especificadamente moléculas ou íons de um órgão para