Proteção radiológica
Qual tipo de exposição à radiação é considerado perigoso à saúde?
As radiações ionizantes podem ser eletromagnéticas, tais como os Raios-X, utilizados nos equipamentos de radiodiagnóstico, ou gama, que é empregada em Medicina Nuclear. Algumas aplicações terapêuticas utilizam feixes de partículas como exemplo o tratamento de câncer de tireoide feito com partículas beta.
Quando as radiações são utilizadas em baixas doses de radiação, não apresentam riscos para a saúde dos pacientes e dos operadores. Por outro lado, o aumento excessivo da dose de radiação e da energia do feixe aumenta também o risco, principalmente para pacientes pediátricos, dez vezes mais sensíveis à radiação em comparação com um paciente adulto. Pacientes pediátricos submetidos à tomografia com protocolos similares aos utilizados em adultos podem ter aumentado o risco de efeitos deletérios. Porém, é importante ressaltar que a realização de tomografia em crianças com baixas doses não compromete o diagnóstico, aumentando-se apenas o ruído da imagem, com baixos riscos.
Que tipo de radiação oferece mais perigo à saúde humana?
Em termos de riscos a saúde, não se recomenda realizar procedimentos com radiação em mulheres em período gestacional. O risco é maior para o feto no primeiro trimestre. Caso haja urgência na realização de procedimentos em mulheres grávidas, existem formas de alternativas de proteção, porém o médico radiologista deverá ser consultado antes da realização do exame.
Não é efetivamente necessário o afastamento de trabalhadoras em período gestacional do trabalho com radiação, porém, de acordo com a norma NR 32, não é permitido a estas trabalhadoras grávidas atuarem com radiação.
Em relação à proteção radiológica dos pacientes, as doses devem ser as mais baixas possíveis. Um procedimento de raios-X de tórax, por exemplo, deveria utilizar técnicas com valores de 120 kVp com o menor mAs, entretanto é comum serem executadas técnicas com baixo valor