Proteção radiológica
IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
NORMA NN-3.01 `` DIRETRIZES BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA´´
Segundo Ana Maria Xavier na Apresentação NORMA CNEN-NN3.01-Rev2009 A filosofia de proteção radiológica se desenvolveu a partir de um sistema de limitação de doses, por meio do qual seriam evitados efeitos determinísticos das radiações ionizantes; O primeiro desses limites veio a ser a dose de radiação (Raios-X) capaz de produzir, a partir de uma exposição única, eritema cutâneo, sendo considerada, na época, a “ dose de tolerância” que, se respeitada, garantiria uma proteção total contra os efeitos maléficos das radiações ionizantes;
Em 1928, foi criada a International Commission on Radiation Protection, ICRP, com a finalidade de estabelecer diretrizes na área de proteção radiológica; Em meados de 1950, a ICRP reconhece a “existência dos efeitos estocásticos” e a vulnerabilidade da “dose de tolerância” na prevenção de efeitos maléficos das radiações ionizantes;
Em 1928 foi adotado o Roentgen (R) como unidade de Exposição, ou seja, para representar a quantidade de radiação X que produzia uma unidade eletrostática de carga em um centímetro cúbico de ar, em condições normais de temperatura e pressão (CNTP). Mais tarde, essa definição foi alterada, de maneira a ser relacionada à massa de ar, ao invés do volume (1 cm3 de ar = 0,001293 g de ar) e a englobar, também, a radiação gama. Em 1958, a ICRP adota a hipótese da ausência de limiar de dose para efeitos estocásticos, ou seja, não importa qual a dose utilizada, sempre haverá um risco. OS EFEITOS DAS RADIAÇÕES
Efeitos determinísticos: existe um limiar de dose absorvida necessário para sua ocorrência. A gravidade desse efeito aumenta com o aumento da dose.
Efeitos estocásticos: existe um limiar de dose para sua ocorrência e cuja probabilidade de ocorrência é uma função da dose. A gravidade desses