Farmacia

Formas Farmac•uticas Semi-s—lidas

)250$6)$50$&Ç87,&$6
SEMI-6Ï/,'$6
E l a bor a do por : Ande r s on de O l i v e i r a Fe r r e i r a , M . S c .

ANFARMAG ± 2006
1

Formas Farmac•uticas Semi-s—lidas

I - Introdu•‹o
As formas farmac•uticas semi-s—lidas ao contr‡rio das formas s—lidas e l’quidas, s‹o quase sempre de uso dermatol—gico ou t—pico. S‹o geralmente desenvolvidas para exercer a•‹o local quando aplicadas na pele ou membranas mucosas, embora tambŽm possam ser empregadas para administra•‹o transdŽrmica de f‡rmacos objetivando uma a•‹o sist•mica. Estas formas farmac•uticas compreendem as formas cl‡ssicas como as pomadas,
SDVWDV FUHPHV JpLV H RXWUDV DWXDOPHQWH PHQRV SUHVFULWDV FRPR FHUDWRV XQJHQWRV H cataplasmas. Tais formas, apresentam em comum a propriedade de ades‹o ˆ superf’cie de aplica•‹o durante um per’odo razo‡vel de tempo antes de serem removidas. Esta ades‹o deve-se ao comportamento reol—gico pl‡stico, permitindo aos semi-s—lidos manterem a forma e aderirem como um filme atŽ a aplica•‹o de uma for•a externa os fazerem deformar e fluir.
Dentre as diversas aplica•›es medicinais das formas semi-s—lidas, as principais est‹o relacionadas ˆ atividade protetora, emoliente, lubrificante, secante das mesmas e ou devido aos efeitos espec’ficos dos ativos veiculados.
II - Reologia das Formas Semi-S—lidas
Algumas considera•›es s‹o importantes na formula•‹o de uma prepara•‹o semis—lida de uso dermatol—gico como o grau de consist•ncia, a facilidade de fluir e a adesividade quando aplicada na pele. Devido ao fato da propriedade de fluxo ser significativamente diferente entre as diversas formas semi-s—lidas de uso dermatol—gico, suas caracter’sticas reol—gicas servem como base para a defini•‹o e diferencia•‹o das mesmas.
II.1. Reologia (do grego rheo = fluir e logos = ci•ncia)

Defini•›es
³$ 5HRORJLD p R HVWXGR FLHQWtILFR GDV SURSULHGDGHV GH GHIRUPDomR H IOX[R GD PDWpULD´
(Amiji & Sandman, 2003)
"A