farmacia
O prédio, localizado na rua Major Facundo, e construído em 1890, correu risco de desaparecer, é que após a morte do proprietário do prédio, Sr. Plácido Paiva, as irmãs do mesmo se tornaram as locatárias do imóvel e chegaram a pedir três vezes mais pelo aluguel, que o valor cobrado na época. A partir da impossibilidade de atender a tal solicitação e a mercê de ver a farmácia desaparecer, a família, com o apoio do historiador Miguel Nirez Azevedo, entrou com o pedido de tombamento.
Após um grande período de expectativa e divergência de opinião, pois os representantes do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e da Associação Nacional de História (ANPUH) núcleo Ceará, aprovaram o tombamento somente do prédio, o que não impedia que outro estabelecimento funcionasse no local. Dessa forma, membros do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural (COMPHIC), fizeram uma votação entre os conselheiros e resolveram tombar não só o prédio, mas também todos os bens integrados: equipamentos, utensílios, galeria, livros, prateleiras, piso e todo material que faz parte da história da farmácia.
A farmácia Oswaldo Cruz foi fundada no dia 29 de junho de 1932 pelo Farmacêutico Hortêncio Mota, sendo depois, vendida para o também farmacêutico e funcionário da farmácia, Edgar Rodrigues de Paula, em 1934. Desde então, pertence a família de Edgar há três gerações. A farmácia foi a primeira em manipulação do Estado do Ceará e mantém seus padrões de qualidade até hoje.
O prédio, localizado na rua Major Facundo, e construído em 1890, correu risco de desaparecer, é que após a morte do proprietário