REALISMO
O Realismo - 1850/1900 - está profundamente ligado ao ambiente social do final do século 19. Relaciona-se tanto à sua face otimista - a crença no avanço à ciência e do progresso - como a seu lado cruel: a desigualdade social, a miséria, a terrível exploração do trabalho.
A maior expressão do Realismo foi o francês Gustave Courbet. Sua pintura é dotada de um sentimento de vitalidade natural ao abordar cenas do cotidiano, o que provam suas telas.
Outro destaque do Realismo, apesar de já usar a técnica impressionista, foi Henri de Toulouse-Lautrec que foi o introdutor dos cartazes. Seu mundo era o dos seres humanos, pois costumava dizer que 'Apenas a figura existe, a paisagem deve ser acessório'.
Segundo Bertolt Brecht, o realismo não é o que as coisas reais parecem, mas o que elas realmente são.
As sobrevivências acadêmicas existentes nos românticos são combatidas pelos Realistas, na segunda metade do século 19. O Realismo é a representação das coisas objetivas e visíveis.
O belo está na natureza e encontra-se na realidade, sob as mais diversas formas. O belo, como verdadeiro, é algo relativo ao tempo em que se vive e ao indivíduo apto a concebê-lo. A expressão de beleza está em relação direta com o poder de percepção adquirido pelo artista. Não pode haver escolas, só existem pintores.'
Os Realistas pintavam as cenas da vida cotidiana e flagrantes populares, impregnado-se das idéias socialistas da época. Representavam aquilo que estava diante dos olhos.
Pintavam diferente dos Românticos e dos neoclássicos: pintavam como se tivessem documentando, sem que suas pinturas fossem fiéis, exatas, verdadeiras fotografias da realidade, mesmo porque o Realista era bastante sintético, eliminando o que lhe parecia supérfluo e inexpressivo. Portanto ser Realista não era ser exato, mas verdadeiro.
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