Propriedade Intelectual

Propriedade Intelectual

Capítulo 1
Noções Gerais

1. O Homem e o Instrumento
Muito antes de o homem ter alcançado à possibilidade de planejar a economia e multiplicar os produtos indispensáveis a satisfação de suas necessidades, ele já vinha exercendo intenso diálogo com a natureza e desenvolvendo seu aproveitamento em beneficio próprio, podendo essa atividade ser genericamente designada pelo termo técnico.
Assim, o homem aprendeu a fabricar instrumentos de pedra, sobretudo de sílex, lascando-a com outra pedra. A descoberta dos primeiros instrumentos tornou possível ampliar o alcance e a utilidade da mão do homem, fazendo-o capaz, com o uso de seus machados, lanças, arpões, de vencer a maioria dos animais, e de colocar a natureza à sua disposição. No período Neolítico, aperfeiçoou o uso da pedra e criou novos utensílios, como facas, foices e vasilhas para armazenar alimentos. Na idade dos Metais, o homem aprendeu a trabalhar o cobre, a ligá-lo com o estanho, obtendo o bronze, assim surgiu a figura do artesão.
Do primeiro machado aos computadores de terceira geração e as naves-sonda interplanetárias, verifica-se o mesmo e único fenômeno de subjulgação da natureza pelo homem, compondo todo o universo de instrumentos que ele colocou a sua disposição em decorrência de sua capacidade criativa ao campo da técnica.

2. O Sentimento Estético Ao lado de suas aptidões no campo da técnica, o homem desenvolveu, concomitantemente, o sentimento estético. Pode-se dizer que a arte não é senão uma resultante natural do organismo humano, que é constituído de modo a experimentar um prazer singular em certas combinações e de formas etc. A essas sensações tem de ser acrescentados o elemento emoção e a personalidade do artista, devendo a eles responder a maneira de compreender e de sentir do público.
Elementos intrínsecos, entretanto, são unicamente a forma e a emoção em relação.
Na arte o homem transmite sempre algo de si