Japão e estados unidos
Como outras regiões do Oriente, o Japão também foi alvo dos interesses europeus e norte-americanos no século XIX. Governado pelos chefes militares da família Tokugawa (que eram detentores do poder desde o século XVII), viviam um período conhecido historicamente como feudalismo Tokugawa, onde grandes senhores rurais sujeitavam os camponeses à servidão, também conhecido como Xoganato. Porém no Japão ainda haviam um imperador e uma corte.
Guilherme II, rei holandês, solicitou na década de 1840 ao Xogum a abertura do comercio do país para o ocidente, porem seu pedido foi negado. Entretanto interessados em barra a influencia britânica na Ásia, os norte-americanos conseguem um acordo com os japoneses, visando a cooperação para reabastecimento de navios, auxílio aos náufragos e aceitação de um cônsul norte-americano em seu território. Dois anos depois o acordo foi ampliado, permitindo a residência e o culto religioso de norte-americanos em seis portos do país. Além dos Estados Unidos, outros países também conseguiram acordos semelhantes, principalmente a Inglaterra, que superava os norte-americanos no volume de mercadorias vendidas aos japoneses.
A abertura do comercio exterior criou uma crise interna no Japão entre o imperador e o Xogum. Onde em 1862, no meio da crise o imperador cria um édito imperial decretando que o xogum expulsasse os estrangeiros de suas terras, fazendo com que norte-americanos, ingleses, franceses e holandeses impusessem a retomada do comercio, atacando cidades e reabrindo o estreito de Shimonoseki à navegação, mostrando aos japoneses que seria impossível resistir as forças ocidentais.
A partir desse contexto, em 1867 sobe ao poder o imperador Mutsuhito de apenas 15 anos, conhecido como o imperador iluminado, pois em seus 45 anos de poder fez uma significativa transformação da sociedade e da economia japonesas.
Mutsuhito determinou a transferência da capital japonesa para Tóquio, fez construir escolas nos moldes