Projeto
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
A ONG surgiu a partir da iniciativa de um grupo de pessoas preocupadas com a situação de risco pessoal e social, com ou sem deficiência, de crianças, adolescentes e jovens de Alagoinhas. O município, de 120 mil habitantes, fica a 109 km a noroeste de Salvador e 80 km a leste de Feira de Santana. No passado, Alagoinhas era um centro ferroviário. Atualmente, a maior indústria é uma fábrica de cerveja e refrigerantes. A maioria da população é de descendência africana e pertencentes a classes sociais menos favorecidas. A cidade sofre com o aumento do consumo de álcool e drogas, agravando as situações de violência familiar e urbana de uma forma geral.
O projeto funciona dentro de uma escola, na parte da tarde, permitindo um ensino complementar às crianças e aos adolescentes Com o apoio do Criança Esperança, pretende-se a compra de instrumentos musicais, material escolar, além