Ensaios mecânicos e tecnologicos
Ferrografia e análise de óleos
O sufixo ferro no nome ferrografia foi mantido desde a sua criação. Embora sugira que apenas partículas ferromagnéticas possam ser detectadas, inúmeros outros tipos de materiais são analisados por esta técnica como ligas de metais não ferrosos (cobre, alumínio, metal patente, etc) e materiais não metálicos (areia, fibras orgânicas e fibra inorgânicas, borra, fuligem, etc).
A ferrografia é uma técnica de avaliação dos modos e tipos de desgaste dos elementos de máquina que sofrem movimentos relativos por meio da análise das condições do óleo lubrificante.
Foi descoberta em 1971 por um americano chamado Wernon C. Westcott e foi desenvolvida com a ajuda de diversos cientistas, com objetivo de quantificar a severidade do desgaste de maquinas e para isso foram adotados alguns ponto de partida:
1º Toda maquina se desgasta antes de falhar;
2º O desgaste gera partículas;
3º O desgaste o tamanho das partículas é diretamente proporcional a severidade do desgaste;
4º Os componentes de maquinas q sofrem atrito normalmente são lubrificados e assim as; partículas resultantes do desgaste ficam em suspenção no lubrificante durante algum tempo;
5º Como as maquinas e seus componentes são feitos basicamente de ligas de ferro a maior parte das partículas encontradas no lubrificante são provenientes dessas ligas.
O ferrografo, equipamento tradicional que faz a separação de tamanhos graças à variação do campo magnético provocado por uma inclinação da placa coletora em relação ao imã.
Ferrograma consiste na leitura feita em uma lâmina de vidro que armazena as partículas, separando-as por tamanho, de acordo com a atração ferro magnética ou outra força/técnica.
O critério de coleta é imprescindível para um bom resultado da análise.
Escolha do ponto de coleta
As partículas que interessam para a análise são aquelas geradas recentemente: * Tubulação de retorno do lubrificante * Janela de inspeção,