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Por volta do século XVII, o barroco no Brasil ou barroco brasileiro, teve inicio com a instalação dos jesuítas e missionários no solo que até então era ocupado, especialmente por nativos. Principalmente nas tribos mais hostis que não acolhiam a dominação, eram constantes os confrontos entre portugueses e índios.
Em toda a Europa com a dispersão das religiões protestantes e a crescente perda de fiéis, a Igreja Católica enfrentava dificuldades, enquanto a colônia vivia esse contexto social.
Sua reação ficou conhecida como contra-Reforma, as produções artísticas perderam o modo liberal do Renascimento e passaram a estar intensamente acopladas a teologia e a conceitos religiosos, este foi o pontapé imprescindível para que a arte e o modo de vida das pessoas suportassem fortes alterações

De forma um tanto diferente, esses resultados foram sentidos no Brasil, o barroco não possuía aqui a sofisticação europeia, as terras que hoje compõem o país não suportava grandes investimentos na concepção de artistas, pela condição econômica da época, o que tornou a produção tecnicamente inferior mesmo com a adesão da Igreja Católica que se tornou um grande mecenas.
É por isso que as grandes deixas da arte barroca possuem conteúdos sacros como pinturas de anjos, esculturas de cenas bíblicas e a inconfundível arquitetura das igrejas da época. Grande nome das artes plásticas reconhecido até hoje que não podemos deixar de mencionar é o Aleijadinho, assim como na literatura teve personalidades inesquecíveis como o poeta Gregório de Matos e o Padre Antônio Vieira.
O chamado de povoação tardia sucedeu de forma mais recente no estado de Minas Gerais, resultando no que determinados críticos chamam de barroco Mineiro. Uma grande controvérsia existe, onde alguns defendem que não se trata de uma versão barroco, mas um estilo independente sucessor: o Rococó. Os valores regionais foram agrupados instituindo predicados exclusivos brasileiros, Barroco Mineiro ou Rococó, o fato é que as