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No livro em questão de Émile Durkheim é apresentado os métodos de sua teoria sociológica, onde ele se afasta do senso comum como orientador dos fenômenos sociais. Ele diz que “é preciso desconfiar sempre das primeiras impressões”. Apresenta também a questão fundamental do método que foi a consideração de que o fato social deve ser tratado como “coisa” cuja natureza não é passível de modificação fácil. O autor se coloca numa posição racionalista, ou seja, que o objetivo do método é estender à conduta humana o racionalismo científico. autor reage às críticas teóricas que ele considera apenas de “controvérsias bastante vivas” e passa a apresentar com mais profundidade as três premissas fundamentais do seu “Método”. A primeira é a questão de que os fatos sociais devam ser considerados como coisas, não coisas materiais, mas sim, que constituem coisas tais como as coisas materiais. Neste ponto, ele valoriza a formulação da psicologia objetiva como ciência que, naquele momento, se preocupa em estudar os fatos mentais em suas externalidades, isto é, como coisas. Além disso, esboça a formulação sobre a necessidade de se estudar as “representações coletivas” (e também as representações individuais) de forma objetiva, para que possa ser “científica”. A segunda é a proposição que apresenta os fenômenos sociais como exteriores aos indivíduos, ou seja, que a “sede de tais fatos específicos é a própria sociedade que os produz, e não as partes desta, seus membros”. Destaca a evidência de que a matéria da vida social não pode ser explicada por fatores puramente psicológicos (estados individuais de consciência) e que as “representações coletivas” traduzem a maneira de como os grupos sociais se enxergam nas relações com os objetos que os cercam. Na terceira, o autor procura explicar com mais detalhes a definição de “fatos sociais”, uma vez que criticavam o fato de Durkheim desvendar os fenômenos sociais a partir do processo de “coerção”. Por fim,